Ontem cheguei em casa e minha mãe disse: "esta é a música que me inspirou a escolher o seu nome". E ouvi a música sem emoção alguma, não só porque não gostasse de samba, mas porque já desisti de dar importância a essas coisas.
Nomes, nomes, nomes... quem precisa deles? Rótulos, classificações, definições, é a mesma porcaria, a criação da falsa necessidade de entender tudo.
O que você pensa quando vê duas garotas se beijarem? Quando vê uma criança andando descalça na rua se o termômetro marca 17 graus? Quando vê um morador da CDHU ganhar uma casa, um carro e um monte de barras de ouro na Telesena?
O que pensa quando um homem cuja mãe traiu o pai com um judeu decide se vingar exterminando os judeus de todo o mundo? Quando uma jovem fica grávida do nada, e diz que o filho é de Deus?
Para tudo existem nomes, opiniões pré formadas. Não, não estou dizendo que se deva tolerar tudo e não tomar partido em situação alguma, não encontrar nada por que valha a pena lutar - mas se houvesse menos nomes no mundo, talvez fosse tudo mais fácil. Não teríamos que ouvir coisas como "você é gótica?" "você é lésbica?" "você é feiticeira?" "o que você faz da vida?"
Isso faz muito menos diferença em quem sou, do que duas ou três linhas que escrevo. Manter as aparências? Foda-se.
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Há 6 anos
1 comentários:
Rótulos, títulos, nomes... coisas sem sentido, rotular uma pessoa para julga-la.
Mas... infelizmente nesse mundo, sociedade em que vivemos as pessoas já nao possuem a capacidade de julgar sem rotulos, salve alguns casos claro... infelizmente a sociedade jah nao pensa por si só...
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