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Incerteza do Errado

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Incerteza do Errado

O que é certo para você?

As dead as yesterday

terça-feira, 19 de maio de 2009

Nunca evitei sentimentos, mas simplesmente por não saber como - e não me arrependo de nada porque a vida é muito curta. Mas acaba chegando uma hora em que dá medo de estar tão feliz e perceber que isso talvez faça diferença mesmo. Acho que não é normal lutar tanto contra a vontade de dizer uma simples palavra, aquela que com certeza estragaria tudo, e continuar em silêncio, sabendo que estou em paz.

Não é possível, alguma coisa tem que dar errado.

Só hoje consigo enxergar isso de fora, como a garota que observava as gotas de chuva através da janela do ônibus, em um post mais antigo aí. Consegui voltar para casa sem ter ataques dos nervos nem lamentar aquilo que não pode acontecer mesmo; e no entanto, sei que existe saudade, em algum lugar por aqui existe sim.

Se isso não é bom, mas não traz dor nem deixa um vazio, como devo reagir?
Deve ser verdade aquilo lá de saber demais e envelhecer depressa, deve estar na hora de morrer.



It'll leave you with nothin' to say
Lost without a way
Ain't it funny child
Love sometimes leaves you
As dead as yesterday
Hoping to hold a handful of sunshine
Like a child told it cannot play
Never ever figured Lord love would leave me feeling
As dead as yesterday

Oh Lord... could you help me find some shelter?
Oh Lord... could you help me find some shelter?

It'll leave you feeling hollow and helpless
And there is where you'll stay
Ain't it funny child...
Love sometimes leaves you
As dead as yesterday
As dead as yesterday...

As dead as yesterday

Zakk Wylde

Postado por Katze Yue às 00:18 0 comentários    

Início do fim

domingo, 17 de maio de 2009

E pela primeira vez fiquei cansada. Num sábado à noite, vento gelado, cigarros e a solidão do amor que jamais acontece. Pela primeira vez fiquei cansada.



Ainda a enxergo diante de mim envolta em brancos lençois, massa disforme por detrás da bruma de intensa feminilidade que exala e que a envolve de fora para dentro. Aquela que não poderei conhecer, que não poderei encontrar nas ruas nem nos pesadelos, de quem não me esquecerei nem sentirei saudades.
Pela primeira vez, fiquei cansada.



Ainda lamento não ter tido uma caneta, ou uma faca que fizesse jorrar meu sangue, a fim de deixar as marcas da alma em meu mundo podre e vazio. Ah não, eu não derramaria o precioso líquido para ser usado como tinta, para com ele moldar palavras que tingissem velhas folhas de papel ou os lençois impregnados da mulher que não existe.

Muito pelo contrário.

Do sangue surgiria o livro branco em vermelho; no líquido seriam gravadas as memórias de minha amnésia permanante. Escrever palavras em sangue é fácil demais - a dor de perfurar com elas o mundo de fora para dentro faria mais efeito.



Ainda sinto as extremidades de meu corpo pulsando violentamente, não tenho um coração dentro do peito, apenas um buraco negro que tudo suga e a todos atrai. Mas minhas veias e artérias têm como destino o interior do crânio, um bando de terminações nervosas onde deveria haver cérebro, e que no entanto não deixam qualquer espaço para racionalidade alguma.

Pela primeira vez, estou cansada.



Nichts bewegt sich
Ich kann nicht mehr...
Ich bin so müde

Lacrimosa


*

Postado por Katze Yue às 00:13 4 comentários    

Velha

sábado, 16 de maio de 2009

Quando eu era criança, li que quem sabe demais envelhece mais depressa. Não entendi muito bem. Mas hoje sou a prova viva disso.

É, eu li essa frase há mais de oitocentos anos.

Postado por Katze Yue às 16:33 0 comentários    

Só mais umas considerações femininas

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Eu quero conversar palavras, e não espinhos; quero comer chocolate sem gosto de lágrimas. Quero ficar triste pelos meus motivos, não pela agonia de não saber o que fazer com os motivos dos outros. E quero poder dormir de olhos fechados.

Já descobri como é legal entrar de cabeça naquilo em que a gente nem acredita, e descobrir a felicidade pura em coisas tão estranhas que só de pensar já dá um pouco de medo. Já percebi que nesses assuntos nunca existe o certo e o errado, e que muitas vezes a atitude mais prudente é ser inconsequente mesmo, não pensar e fingir não sentir.


E já sei muito bem que esse "ditado" aí é a maior estupidez:

Nunca chore por alguém que não merece as suas lágrimas;
quem realmente as merece não lhe faz chorar.


Isso aí é papo de quem espera príncipe encantado, credo!


Bom, olha só quanta coisa eu aprendi, hein... e vê se por acaso elas diminuem a minha tristeza, aquela que chegou de repente pra envenenar a melhor das noites e tornou a manhã pesada e o dia cinzento. Ah, não mesmo! Quanto mais a gente acredita, mais encontra sinais pra não acreditar.


Só porque hoje o mundo não foi pequeno o suficiente pra eu te encontrar por acaso na estação da Sé às seis da tarde.

Postado por Katze Yue às 00:57 0 comentários    

Hoffnung? Ou só burrice?

terça-feira, 12 de maio de 2009

Mais uma noite de muitas horas de música e poucas de sono, de acordar cedíssimo pra ir trabalhar, de passar uma tarde mais ou menos produtiva. Nos últimos dias a primeira coisa que tenho feito é mandar SMS por celular para uma certa pessoa, e hoje não foi diferente. Mas talvez amanhã seja.

Como diria minha irmã, sai dessa vida... pois é.


O fato é que essa existência não é sempre a porra de um ciclo muito poético e bonitinho, mas sim uma brincadeira de gato e rato que pode chegar a ser ridícula. A gente não gosta de ser trouxa, mas também não perde uma oportunidade, e ainda acha que tem o direito de ficar feliz quando encontra outros infelizes que também são assim.


Enquanto tem alguém que faz de tudo pra não demonstrar o que está pensando de verdade, só pra ser legal. E a gente finge que acha isso realmente legal.



Será que só se sente saudade com a consciência pesada? Ou isso é o que se pode chamar de sentimento de posse? Será que quem diz não enjoar das pessoas, é porque quer que todo mundo morra mesmo?




No começo de tudo, sempre parece que a gente está prestes a acordar ou a cair de um precipício, é bom demais pra ser verdade. E vai ficando tããão feliz quando vê que as coisas são reais e que isso não vai acontecer não. Mais ainda quando percebe que alguém sente exatamente o mesmo (?).


Mas uma hora a gente cai mesmo e pronto. E doi!

Postado por Katze Yue às 01:01 0 comentários    

Ashes

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Já estou de volta. Não me agrada abandonar este antro disfarçado de poesia, mas a viagem do fim de semana e, antes, os preparativos emocionais para ela, drenaram-me completamente as palavras e pensamentos lógicos do cérebro.
E depois do acidente de carro que sofri logo no dia primeiro, poderia não ter voltado mesmo!!

Três dias diferentes, únicos, perfeitos. Mas que não me deram oportunidade de esquecer que, quanto maior a altura, pior a queda.


Eu acredito que, com a maioria das pessoas, por mais diferentes que sejam os problemas, o caminho para encontrar a solução é o mesmo - aquela confortável estrada deserta saída de livros infantis, pela qual se vai andando e sentindo o sol no rosto em meio às arvores. Por mais que ali possam surgir obstáculos algumas vezes, ela sempre levará a um lugar já conhecido.

Mas comigo, pra variar, é o contrário. Motivos para ser feliz são cada vez mais infinitos; bons momentos nunca se repetem, o que os torna ainda melhores. Já os maus, esses sim uma cápsula do tempo, aparecem em qualquer situação, aparecem quando menos espero - mesmo que eu normalmente espere! E aprisionam-me na memória, levam-me de volta aos ciclos sem fim onde todos os problemas são um, onde todos os risos de calam diante da lembraça de um instante de decepção no olhar. Decepção que, repito, consigo esconder perfeitamente, mas não quero.



Não querer acreditar no presente, acontece quando a gente está com problemas. Não acreditar no futuro é normal algumas vezes. Mas por que eu não consigo acreditar no passado, em coisas boas que já aconteceram? Só mesmo quando elas voltarem para me atormentar em sonhos?

Postado por Katze Yue às 00:43 0 comentários    

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