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Incerteza do Errado

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Incerteza do Errado

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Início do fim

domingo, 17 de maio de 2009

E pela primeira vez fiquei cansada. Num sábado à noite, vento gelado, cigarros e a solidão do amor que jamais acontece. Pela primeira vez fiquei cansada.



Ainda a enxergo diante de mim envolta em brancos lençois, massa disforme por detrás da bruma de intensa feminilidade que exala e que a envolve de fora para dentro. Aquela que não poderei conhecer, que não poderei encontrar nas ruas nem nos pesadelos, de quem não me esquecerei nem sentirei saudades.
Pela primeira vez, fiquei cansada.



Ainda lamento não ter tido uma caneta, ou uma faca que fizesse jorrar meu sangue, a fim de deixar as marcas da alma em meu mundo podre e vazio. Ah não, eu não derramaria o precioso líquido para ser usado como tinta, para com ele moldar palavras que tingissem velhas folhas de papel ou os lençois impregnados da mulher que não existe.

Muito pelo contrário.

Do sangue surgiria o livro branco em vermelho; no líquido seriam gravadas as memórias de minha amnésia permanante. Escrever palavras em sangue é fácil demais - a dor de perfurar com elas o mundo de fora para dentro faria mais efeito.



Ainda sinto as extremidades de meu corpo pulsando violentamente, não tenho um coração dentro do peito, apenas um buraco negro que tudo suga e a todos atrai. Mas minhas veias e artérias têm como destino o interior do crânio, um bando de terminações nervosas onde deveria haver cérebro, e que no entanto não deixam qualquer espaço para racionalidade alguma.

Pela primeira vez, estou cansada.



Nichts bewegt sich
Ich kann nicht mehr...
Ich bin so müde

Lacrimosa


*

Postado por Katze Yue às 00:13    

4 comentários:

Unknown disse...

"...e a solidão do amor que jamais acontece."
Isso me tocou!

17 de maio de 2009 às 00:30  
Unknown disse...

"então Galvão, acho que ele deveria tirar o Marcinho nº3 e botar o Flávio q está em melhor forma"

17 de maio de 2009 às 00:32  
Katze Yue disse...

[é, ele pôs um COMENTÁRIO :s]

17 de maio de 2009 às 00:35  
Unknown disse...

A esperança é a última que morre ? Em meio a tanta exaustão , ela acaba por se tornar a primeira . Marcas no corpo logo cicatrizam e se fecham , se curam .
A dor no coração é movida por vibrações emocionais negativas , que pulsam imagens expressivas e inexpressivas para o cérebro . E que transformam alucinações nas melhores lembranças que temos .

[i]"Nos seus olhos ...
Eu contemplo os olhos de uma alma
Uma alma com um coração sangrando
E sem o amor de ninguém"[/i]

17 de maio de 2009 às 00:48  

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