Já estou de volta. Não me agrada abandonar este antro disfarçado de poesia, mas a viagem do fim de semana e, antes, os preparativos emocionais para ela, drenaram-me completamente as palavras e pensamentos lógicos do cérebro.
E depois do acidente de carro que sofri logo no dia primeiro, poderia não ter voltado mesmo!!
Três dias diferentes, únicos, perfeitos. Mas que não me deram oportunidade de esquecer que, quanto maior a altura, pior a queda.
Eu acredito que, com a maioria das pessoas, por mais diferentes que sejam os problemas, o caminho para encontrar a solução é o mesmo - aquela confortável estrada deserta saída de livros infantis, pela qual se vai andando e sentindo o sol no rosto em meio às arvores. Por mais que ali possam surgir obstáculos algumas vezes, ela sempre levará a um lugar já conhecido.
Mas comigo, pra variar, é o contrário. Motivos para ser feliz são cada vez mais infinitos; bons momentos nunca se repetem, o que os torna ainda melhores. Já os maus, esses sim uma cápsula do tempo, aparecem em qualquer situação, aparecem quando menos espero - mesmo que eu normalmente espere! E aprisionam-me na memória, levam-me de volta aos ciclos sem fim onde todos os problemas são um, onde todos os risos de calam diante da lembraça de um instante de decepção no olhar. Decepção que, repito, consigo esconder perfeitamente, mas não quero.
Não querer acreditar no presente, acontece quando a gente está com problemas. Não acreditar no futuro é normal algumas vezes. Mas por que eu não consigo acreditar no passado, em coisas boas que já aconteceram? Só mesmo quando elas voltarem para me atormentar em sonhos?
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Há 6 anos
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