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Incerteza do Errado

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Incerteza do Errado

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Ich bin der brennende Komet

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Nos últimos dias tenho acordado tranquila, sossegada. Mentalmente descansada. Quase como no tempo em que era feliz.

E hoje, sim, é um daqueles dias em que esta louca vai escrever coisas bonitas e suaves que contrastem bastante com os últimos meses de posts deprimentes. Aliás, vocês, meus caros, talvez não vejam como "um daqueles dias" em que isso está acontecendo, mas como o primeiro ou no máximo segundo - já que nas darkest hours eu venho aqui e apago tudo de bom que já tivesse escrito!

Não, não me arrependo. Em primeiro lugar, porque do meu amor quem sabe sou eu, e quero que assim continue sendo. Mais detalhes, sei lá, quem sabe no dia do casamento.

E em segundo... é cruel essa constante "indecisão" entre a depressão e a inocência. Não quero parecer uma boba alegre se dentro de meia hora estarei afundando de novo. Hoje estou bem, sim, bem pra caralho. E tudo que quero é que esta sensação dure, tanto quanto for possível, na sua forma mais pura como neste instante - mas também sustentando-me por detrás das dores de cada dia.

Porque não hei de ficar assim para sempre; na verdade, pode ser que ao deitar-me e adormecer tudo se desvaneça, e pode ser que eu acorde tranquila amanhã também, ou pode ser que não. Mas o esforço continua, por um único objetivo: o sentido de tudo. Entre um cigarro pensando na morte e um suspiro olhando para a lua, dou apenas um passo. Mesmo a cada insight de agonia que aqui compartilho, não me esqueço, a cada cansaço e desânimo não me esqueço, de algo que hoje encontrei ingenuamente

para em breve deixar, e então buscar mais uma vez.



Erst wird es heiss,
dann kalt,
am Ende tut es weh


Rammstein

Postado por Katze Yue às 01:17 0 comentários    

Just left wondering why

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Não venha me dizer que a vida é bela, porque eu vejo, enxergo cada eternidade dentro de um único segundo e me recordo da beleza do tempo. E não tente me convencer a não desistir, porque a cada derrota refletida nos olhos de quem passa, os meus se tornam mais invencíveis.

Meus pés mal tocam o chão enquanto observo as nuvens ao redor. E nelas se perdem risos inocentes, enquanto só o que sobra é o silêncio pesado. Logo anoitece.

Frias ilusões sob o tímido luar não me fazem chorar mais.


No need for tomorrow
When you can't find today


Black Label Society

Postado por Katze Yue às 01:57 0 comentários    

Show me the road back home

segunda-feira, 26 de abril de 2010

É difícil se livrar da vida dos outros, esquecer a nossa própria dá muito menos trabalho. Não, desta vez não estou bêbada, falo sério.

Cuidar de si distrai a mente, sair da realidade também.

O problema é que os outros continuam lá, olhando, assistindo, espionando. A física diz que o próprio ato de observar modifica o objeto observado. Sim, modifica, mutila, transforma em aberração.


Agora sou eu quem observa a pilha de restos de mim mesma sobre uma cama fria. Sem remorso algum. O que me tornei? Em que transformei a vida que era cheia de timidez, de vontades, de luz do sol nos olhos?

Não me importo.



We were such children when we met
And we watched those children disappear


Six feet under - 1.09

Postado por Katze Yue às 00:30 2 comentários    

Invisible - unloveable

domingo, 18 de abril de 2010

Cheguei bem mais cedo à faculdade, o céu ainda estava claro e fazia muito calor. Então acendi um cigarro, algo que detesto fazer quando está calor. Dez minutos depois, entrei no prédio e deixei minha mochila na sala de aula.

Peguei dinheiro e desci até a copiadora, onde troquei sorrisos com o jovem atrás do balcão. Mas tarde, inclusive, tornei a encontrá-lo do lado de fora, fumando. E para acompanhá-lo acendi outro cigarro, sem a menor vontade.

Depois que peguei minhas cópias encontrei duas amigas. Passeei com elas sem destino pelos corredores, sorrindo, falando de rapazes e dos planos para o fim de semana. Até que o encontramos na lanchonete.

Conversei com ele sobre as provas que se aproximavam, mas já era hora de entrar na sala de aula. Não entrei, nem ele. Compramos algumas cervejas e ficamos sentados observando garotas.

No segundo horário assisti à aula embriagada.

Na hora da saída as duas foram embora e fiquei sozinha a esperá-lo, o que me deixou nervosa - aí acendi mais um cigarro, o primeiro do dia por vontade própria. Mas quando ele apareceu, tive de pedir uma bala.

Andamos até o ponto de ônibus, ele falando e eu mal ouvindo. Sentamo-nos no banco, ele falando e eu mal ouvindo. Entramos no ônibus e só conseguimos lugar sentados meia hora depois - ele sempre falando, e eu mal ouvindo.

Até que ele desceu.

Então comecei a ouvir, comecei a ouvir a mim mesma, a meus próprios apelos que aprendi instintivamente a desprezar quando ele está por perto.

Ouvi meus próprios apelos por alguma atenção. Ouvi o motor do ônibus e o toque do meu celular lembrando-me de tomar remédio. Só não ouvi o silêncio.

E no momento seguinte, já deitada em minha cama, ouvi finalmente o silêncio. Já não havia ninguém para me ouvir.

Postado por Katze Yue às 23:58 0 comentários    

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