Ao mesmo tempo em que a gente se acostuma às pedras do caminho, elas vão machucando mais e mais. Os surtos já não me surpreendem, mas têm hora exata para começar, estendem-se noite adentro e afogam-me em longas noites sem sonhos. Acordo já perto das 11h - e não menos abalada. Pelo contrário, a luz do sol, a certeza da vida passando lá fora... ah, agonia!
Estou precisando das minhas músicas, do meu silêncio. Precisando talvez que a noite volte a ser só minha.
E essa depressão vazia que me inquieta por volta das 21h30, que me faz magoar quem me ama, que me faz sofrer, que me faz voltar aqui porque quanto mais sofro menos confio. Ando à beira de um abismo cada vez mais fundo, ando esquecendo-me de como é a vida do lado de fora, e sempre às 21h30 canso-me de viver.
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Há 6 anos
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