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Incerteza do Errado

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Incerteza do Errado

O que é certo para você?

João Cabral de Melo Neto

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Imitação da água


De flanco sobre o lençol,
paisagem já tão marinha,
a uma onda deitada,
na praia, te parecias.

Uma onda que parava
ou melhor: que se continha;
que contivesse um momento
seu rumor de folhas líquidas.

Uma onda que parava
naquela hora precisa
em que a pálpebra da onda
cai sobre a própria pupila.

Uma onda que parara
ao dobrar-se, interrompida,
que imóvel se interrompesse
no alto de sua crista

e se fizesse montanha
(por horizontal e fixa),
mas que ao se fazer montanha
continuasse água ainda.

Uma onda que guardasse
na praia cama, infinita,
a natureza sem fim
do mar de que participa,

e em sua imobilidade,
que precária se adivinha,
o dom de se derramar
que as águas faz femininas

mais o clima de águas fundas,
a intimidade sombria
e certo abraçar completo
que dos líquidos copias.




Vida? Morte? Folhas líquidas e montanhas?
Mergulhe na Análise do poema.
Direitos reservados ;)

Postado por Katze Yue às 16:26    

3 comentários:

*lua* disse...

mais o clima de águas fundas,
a intimidade sombria
e certo abraçar completo
que dos líquidos copias.

Adorei!

Minha flor, tentei te mandar uma postagem anteior, mas não tinha como, parecia que o blog tinha desconfigurado, mas agora parece estar tudo bem, beijo!

24 de junho de 2010 às 16:24  
Lucas Padrão disse...

BOm, não gosto de nada mt repetitivo. Prefiro sempre o barroco. rsrs Mas a análise foi bem escrita. Sem ela nao entenderia o poema. O poema é a sua cara! :P

28 de junho de 2010 às 01:12  
leonardowylde disse...

Que bom que alguém tirou uma nota justa pela interpretação livre deste poema *-*
Saudades

13 de outubro de 2010 às 03:01  

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